A educação é um importante fator no processo de construção social do homem, porque lhe possibilita encontrar novas alternativas e novas formas de conquistar o bem estar da humanidade, propiciando-lhe a elaboração e o domínio de novos modelos de indagação da realidade. Por isso a educação deve ser vista como um caminho de organização de valores e processo na construção do conhecimento e na formação de habilidades técnicas e cognitivas, e assim contribuir na construção de uma sociedade democrática, por aparecer como condição capaz de oferecer oportunidades e dar acesso amplo ao conhecimento humano acumulado.
Portanto o que se observa é que com relação à educação há uma grande distância entre o discurso e a realidade, se de um lado a Lei, estabelece que a educação direito de todos e dever do Estado e da Família; direito fundamental a ser assegurado com prioridade absoluta à criança e ao adolescente; direito público subjetivo. Do outro lado, há uma realidade que conduz à lógica da exclusão, gerando desigualdades dramáticas; políticas públicas direcionadas a conveniências e oportunidades; famílias desestruturadas; escolas inertes frente aos fracassos repetidos quase que de forma programada. E, sobretudo no que diz respeito à atualização e inovações, a escola deixa a desejar, uma vez que ainda não conseguiu adequar-se a celeridade tecnológica e assimilação do grande numero de informações e estabelecer mecanismo de processamento dessa informação para transformá-la em conhecimento.
Diante disso, considero que os desafios para a era do conhecimento consistem em uma profunda mudança no sistema educacional vigente, principalmente com relação ao currículo e a forma de transmissão do conhecimento, numa maior valorização do profissional da educação, dando-lhe condições para adquirir e disseminar o seu conhecimento, favorecendo um ambiente adequado onde se pudesse processar a informação e transforma-la em conhecimento, oferecendo ao educador possibilidade de reciclagem constante, e principalmente um local onde as diferenças fossem inexistentes, mas que se valorizasse as diversidades. E ao educando um lugar onde ele pudesse desenvolver suas aptidões, e sentir-se com parte integrante da construção de um mundo melhor.
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